Um consumidor colocou-nos a seguinte questão:
Estou indeciso em comprar uma casa ou optar pelo arrendamento. Quais os prós e os contras de cada uma destas alternativas?
O Gabinete de Proteção Financeira da DECO informa:
Uma dúvida que assiste a quem está a escolher uma casa para viver, é a de saber qual será a melhor solução a adotar: arrendar ou comprar o imóvel com recurso a crédito à habitação?
Historicamente e se consultarmos as estatísticas oficiais, verificamos que a grande maioria dos portugueses tem preferido comprar casa, em detrimento do arrendamento.
De facto, de acordo com o último Census, 73% dos portugueses são proprietários, ou seja, têm casa própria.
No entanto, vários factores contribuíram para algum arrefecimento no recurso ao crédito à habitação nos anos de crise económica e financeira que vivemos desde 2008, decorrente não só da situação financeira das famílias, da redução do seu rendimento, mas também do decréscimo na concessão de crédito a habitação por parte das instituições bancárias.
O ditado antigo de “quem casa quer casa” e o sonho de muitos portugueses em ter casa própria foi muitas vezes adiado e nalguns casos posto mesmo de lado.
Para quem estiver com esta dúvida neste momento aconselhamos a ponderar um conjunto de fatores que deverá ter em consideração neste importante passo para a vida familiar, que poderá ter repercussões durante muitos anos ao longo da vida. Contratarr um crédito à habitação pode hoje representar uma relação de 30, 40 anos ou até mais.
Quem estiver indeciso sobre qual a melhor opção a adotar saiba que existem vantagens e desvantagens não só se se decidir pela compra como pelo arrendamento.
Face à mobilidade laboral muitos portugueses estão hoje já a optar pelo arrendamento. Neste caso não terão, por exemplo, de suportar os impostos associados ao imóvel, nem incorrerão em despesas de manutenção ou de condomínio, mas poderá ter de deixar o imóvel no fim do prazo de arrendamento e, anualmente, estão sujeitos à alteração da renda de acordo com os coeficientes de atualização.
Quem optar pela aquisição estará a acumular património valorizável (ou não) para a reforma e para deixar aos filhos, por exemplo, mas terá de pagar alguns impostos, como por exemplo o IMI, ou de incorrer em despesas de manutenção ou de condomínio. E se a opção for a compra, terá ainda de ter capacidade financeira para dar uma entrada e ficará associado a um crédito por longo período de tempo.
Assim e numa perspectiva de médio/longo prazo, tente optar pela melhor solução para o seu caso.
O Gabinete de Proteção Financeira da DECO poderá orientá-lo na procura da melhor solução, de acordo com o seu orçamento e capacidade financeira.
Não hesite em contactar-nos, pessoalmente, através do Portal do GAS ou para o seguinte email:gas@deco.pt ou gas.norte@deco.pt