São muitos os consumidores que procuram o Gabinete de Proteção Financeira da DECO para pedir aconselhamento sobre onde aplicar as suas poupanças.
Em cenário macroeconómico inconstante e incerto torna-se mais arriscado para as famílias investir as suas poupanças.
Sendo difícil prever o que vai acontecer com o mercado, com os juros ou com a inflação os consumidores preferem “não arriscar”.
De acordo com dados recentemente divulgados pelo Banco de Portugal os depósitos a prazo de particulares rendem cada vez menos, mas as famílias investem cada vez mais neste tipo de produtos.
A alternativa será então “não investir”? Obviamente que não.
Onde investir o dinheiro disponível é contudo um tema de que em regra as pessoas fogem pois são matérias que as deixa receosas e desconfortáveis, face a considerarem pouco conhecer sobre o assunto.
E muitas vezes têm medo de o fazer optando simplesmente pelos depósitos a prazo por serem uma aplicação financeira de capital garantido, embora os juros estejam em níveis muito baixos (entre 0,3% e 1,3% em termos nominais), rendendo, em 2017, menos do que o valor previsto para a inflação, ou seja, abaixo de 1,6%.
Não é necessário ser especialista para investir as poupanças mas, é algo que leva tempo e exige estudo e dedicação se não quisermos colocar em risco o nosso património seja no curto ou mesmo a médio e longo prazo.
E, numa época em que a poupança dos portugueses está em níveis historicamente baixos, estando em cerca de 4% do rendimento disponível, falar às famílias em investimentos financeiros poderá parecer uma provocação.
Mas não é pois, nos dias que correm, tão importante como saber consumir é saber fazer uma gestão equilibrada e responsável das finanças pessoais, o que envolve destinar uma parte dos rendimentos à poupança e saber investi-los com inteligência, valorizando o património.
E por mais pequena que seja a poupança, é muito importante para a economia doméstica, seja ela para responder a imprevistos, para preparar a reforma ou para realizar um sonho.
Aplicar bem essas poupanças pode fazer a diferença na sua mais rápida concretização. Pode representar atingir mais facilmente um projecto de vida, seja ele comprar casa ou automóvel, por exemplo, ou simplesmente manter o nível de vida depois da reforma.
Mas o mercado oferece os mais variados produtos de poupança com diferentes taxas de juro e maturidades, níveis de segurança diversos e mais ou menos complexos, desde Depósitos simples ou indexados, Planos de Poupança Reforma, contas poupança, Fundos de ações, de obrigações ou mistos, Seguros de capitalização, Obrigações do Tesouro, Certificados de Aforro ou do Tesouro, entre outros.
Ora, tão importante como poupar, amealhando regularmente uma verba mensal, por exemplo, é saber investir e conhecer as regras para a escolha de onde aplicar o dinheiro disponível. E esse investimento deverá ser feito de forma responsável, não colocando em risco o património de cada um, mas antes potenciando o seu crescimento e a riqueza das famílias.
É pois essencial que cada um escolha o investimento que mais se adeque aos seus objetivos e à sua faixa etária, não assumindo riscos indesejados. E também que o faça avaliando o respetivo retorno e liquidez e perspetivando uma rentabilidade ajustada às expectativas definidas.
Para mais informações:
Consulte o site Proteste Investe