
Com o objetivo de analisar alguns aspetos sobre a forma como os jovens lidam com o dinheiro, de uma forma geral e com a poupança em particular, a DECO aplicou um questionário aos alunos que assistiram a uma ação de sensibilização sobre poupança promovida pela DECO em escolas dos distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo e Viseu. O relatório foi elaborado com base num inquérito por questionário aplicado a 945 jovens estudantes do ensino obrigatório.
Os resultados do estudo permitem-nos constatar que os jovens estão mais atentos ao valor do dinheiro e à importância da poupança do que pode pensar-se.
A semanada e a mesada
Um dos resultados revela que a maioria dos jovens, 40%, “pede dinheiro aos pais sempre que precisa” e só 31%, recebem semanada ou mesada. A opção pela semanada ou mesada quando adotada deve ser uma decisão tomada em família. Esta tem implícitas responsabilidades e compromissos por parte dos jovens, mas, também, dos pais.
A quantia monetária da semanada ou mesada deve ter em conta a capacidade financeira da família e a idade do jovem. Para as crianças e jovens, a semanada é mais fácil de gerir num curto espaço de tempo, permite uma aprendizagem dos conceitos de “gestão”, “poupança” e “consumo”. Contribui para que os jovens aprendam a gerir o orçamento, ao mesmo tempo que os responsabiliza pelas suas escolhas e os faz sentir mais autónomos e confiantes na gestão do seu dinheiro.
As decisões dos jovens
A Deco quis também conhecer as táticas que os jovens utilizam quando pretendem comprar um IPad que lhes custa 300€. Mais de metade (62%) está disposta a poupar durante algum tempo uma quantia mensal, para conseguir o dinheiro necessário. Apenas 18% estaria disponível para recorrer às suas poupanças e gastar tudo de uma vez.
O que dizem os jovens sobre a gestão do seu dinheiro
Os jovens acreditam que sabem gerir muito bem o dinheiro, dizem que controlam o saldo com regularidade e a grande vantagem que veem nas conta poupança é que o dinheiro “fica guardado num local seguro” e assim não pode ser gasto.
Conheça aqui o Relatório “os jovens e a poupança”