
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a taxa de poupança das famílias em 2020 foi de 12,8% do rendimento disponível, uma subida de 5,7 pontos percentuais face a 2019.
O INE refere que “a taxa de poupança atingiu 12,8%, sendo necessário recuar a 2002 para encontrar uma taxa de poupança idêntica”, e adianta ainda que aquele resultado “refletiu sobretudo a variação nominal de -5,0% do consumo privado em 2020”. Podemos dizer que estamos perante uma chamada “poupança forçada” provocada pela pandemia que levou à maior queda do consumo desde 1995, ano em que arranca a série do INE.
“A taxa de poupança das Famílias mede a parte do rendimento disponível que não é utilizado em consumo final, sendo calculada através do rácio entre a poupança bruta e o rendimento disponível (inclui ajustamento pela variação da participação líquida das Famílias nos fundos de pensões)”, explica o INE.
A dificuldade em consumir e provavelmente com receio sobre o futuro próximo contribuíram para que as poupanças das famílias aumentassem consideravelmente. Mas, é muito importante que as famílias repensem e alterem os seus hábitos de consumo e estabeleçam claramente objetivos de poupança. Um dos objetivos que devem estabelecer é o de criar e manter um fundo de emergência para fazer face a eventuais imprevistos.
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