Desde 2015 que o número de pedidos de ajuda de famílias em situação de sobre-endividamento se tem mantido idêntico (7.000 pedidos no 1º trimestre de cada ano).
As razões para estes números não se alterem estão nas causas geradoras das dificuldades financeiras que se têm alterado e têm surgido novas causas ao longo dos ultimo anos. Foi o que se passou nos primeiros três meses de 2018, surgem novas causas de dificuldades financeiras para as famílias:
- os negócios e investimentos mal sucedidos representaram 6%,
- o apoio que as famílias têm que dar aos pais, suportando por exemplo despesas com lares ou outros equipamentos, teve este ano um peso de 5%,
- a alteração de rendimentos pela passagem à reforma chegou aos 4%.
Mas, tal como nos anos anteriores, o desemprego voltou no primeiro trimestre a ser a principal causa (24%), seguida pela deterioração das condições de trabalho (perda de suplementos remuneratórios), que subiu de um peso de 8% no primeiro trimestre do ano passado para 17% este ano.
Em terceiro lugar das causas do excesso de endividamento, com um peso de 14%, surgem as execuções e penhoras, seguidas pelos motivos de doença/incapacidade (12%), alteração do agregado familiar (9%) e divórcio/separação (8%).
Todos os consumidores podem ter ajuda ou orientação na gestão do seu orçamento familiar. Os contactos podem ser efetuados nos nossos serviços ou através dos seguintes e-mails: